sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

8º CROSS DE SÃO BRÁS - INFORMAÇÃO

8º GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO DA GRANJA – “CROSS DE SÃO BRÁS”

                O Grupo Desportivo e Recreativo da Granja é uma associação sediada nessa mesma aldeia, a qual pertence à freguesia de Mões, Concelho de Castro Daire, Distrito de Viseu.
Granja é uma aldeia rural, com aproximadamente 170 habitantes, os quais dividem o seu modo de vida entre a agricultura de subsistência e profissões ligadas à construção civil, comércio e pequenas empresas e algumas aos serviços.
Apesar de se qualificar como um inigualável refúgio para quem procura a natureza, o sossego e o contato com uma paisagem natural ímpar nas margens das águas límpidas do Rio Mau e do Rio Paiva, a aldeia da Granja não tem capacidades económicas para oferecer às gerações que lá nascem as melhores condições de vida, razão que justifica o elevado nível de migração das suas gentes. Por este motivo, a população desta aldeia é na sua maioria idosa e caracteriza-se por um baixo nível de alfabetização e instrução e pelo abandono escolar.
No entanto, ainda resistem alguns jovens e menos jovens, ávidos de espírito, cheios de amor à terra, e com vontade de converter esta situação, que reconhecem o potencial social e tradicional desta aldeia, a qual querem preservar e dinamizar.
Daí surgiu o primeiro grande evento deste lugar, no dia 11 de Fevereiro de 2007, o qual veio retirar esta terra do anonimato e projetá-la a nível regional e nacional: o 1º GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO DA GRANJA – CROSS DE SÃO BRÁS. Com o esforço e trabalho das pessoas desta terra, (que se uniram para organizar as provas, preparar os percursos, acompanhar os atletas e confecionar o almoço) e alguma ajuda da Câmara Municipal de Castro Daire, Junta de Freguesia de Mões, INATEL, FPME e pessoas e empresas de boa vontade que colaboraram com patrocínios, a Granja recebeu nos últimos 7 anos centenas de pessoas, atletas de prestígio, de vários pontos do país.
Este é atualmente um evento de sucesso, de significativa importância para o distrito, para o concelho, para a freguesia e para a aldeia em si, a qual ganhou novo ânimo e novas perspetivas, o que enche de orgulho todos quantos vivem, conhecem e gostam desta terra. Por este motivo, o Grupo Desportivo e Recreativo da Granja quer dar continuidade a este acontecimento desportivo, projetando-o nesta sua 8ª edição para um patamar de nível Nacional, dado estar enquadrado no CIRCUITO NACIONAL DE MONTANHA 2014, o qual decorrerá na manhã do dia 20 de Julho de 2014.
No 8º Cross de São Brás, poderás inscrever-te no Trail (Cerca de 22 Km) ou na caminhada (12 Km), que será realizada no PR7 – Trilho das Levadas, percurso dotado de uma singular beleza natural e que integra a rota de percursos pedestres do Município de Castro Daire. Como é hábito neste evento, não descuramos os mais jovens e todos os indivíduos portadores de deficiência, e é nesta perspetiva que enquadramos também no nosso programa, os mini trails (prova para todos os escalões jovens) e a competição adaptada (prova para indivíduos portadores de deficiência, escalão único).
Face ao exposto, estão reunidas todas as condições para nos visitarem e passarem um dia diferente, pois no Cross de São Brás, o Desporto e a Natureza são a simbiose perfeita!
Esperamos por ti, pois “A CORRER OU A CAMINHAR…TENS QUE CÁ ESTAR!”
O RESPONSÁVEL TÉCNICO (Pedro Miguel dos Santos Pontes)


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

REVISTA SPIRIDON A BÍBLIA DOS CORREDORES!

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

GRANDE PRÉMIO DO FIM DA EUROPA - FOTOS

FOTOS: MAFALDA LIMA
GENTILMENTE CEDIDAS POR: JOÃO LIMA

domingo, 26 de janeiro de 2014

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A MÃE (DA BLOGOSFERA CORREDORA) FAZ ANOS!

Parabéns à mãe, e sol, da Blogosfera Corredora!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ROSAS, MEIA MARATONA E SENHORAS!

Tendo começado a correr no início da década de 80 cedo comecei igualmente a dar pequenas ajudas nas organizações de provas.
Era uma época de grande expansão da corrida para todos, em que quase tudo se traduzia por muito empenho e voluntariado em torno das organizações.
Tendo amigos com fortes ligações às organizações de várias provas era normal quando assistia a qualquer uma, em que por um motivo ou outro não tinha alinhado, ser logo “mobilizado” para uma qualquer tarefa. Noutras alturas era mesmo convidado, previamente, a dar uma mãozinha na organização desta ou daquela prova.
Não sendo nenhum especialista na organização de provas, desempenhei várias tarefas nas mesmas (com mais ou menos jeito...) e ganhei assim uma formação polivalente que me deu para uma visão muito para além do que é correr com um dorsal.
Passei por diversas situações, algumas até bizarras, mas não pensem que tudo era fácil e divertido pois estar na organização de uma prova era sempre bem mais complicado que apenas correr a mesma (e tenho amigos que chegaram a fazer as duas coisas em simultâneo!) e às vezes até implicava alguns riscos do ponto de vista físico e estou aqui a lembrar-me, só para dar um exemplo, de um organizador que estando a controlar a partida de uma prova de modo a que a mesma fosse dada nas devidas condições, foi ameaçado por um “atleta” com um canivete que tirou dos calções!
Como já disse, nestas minhas ajudas voluntárias, que se estenderem até ao meio da década de 90, vi muitas coisas, fiz outras tantas, e até ameaçado de ser preso me aconteceu como já contei aqui!
Mas das mais gratas tarefas de que fui incumbido guardo a que me foi destinada numa das primeiras edições da Meia Maratona de Lisboa (não sei precisar qual).
Na altura ainda não havia a mini maratona e se a participação feminina numa meia maratona ainda hoje é escassa em relação aos homens, nesses anos era ainda muito maior a diferença entre homens e mulheres que terminavam a prova.
Penso que talvez numa atitude de premiar as senhoras que tinham a coragem de se lançar numa meia maratona a organização da prova resolveu oferecer uma rosa às senhoras que cortavam a meta, numa dessas primeiras edições da meia maratona de Lisboa.
Quem foi “escalado” para essa tarefa? Aqui este vosso amigo!
Depois de ter passado situações mesmo nada agradáveis na organização dessa prova, foi assim como se tivesse ganho um prémio que senti o desempenho dessa tarefa.
A minha abordagem às atletas no desempenho dessa função era simples: sorriso rasgado de orelha a orelha, entregava a rosa e dizia convictamente, parabéns!
Em troca ganhei os sorrisos mais lindos que vi na minha, modesta, carreira de corredor de pelotão! E ainda pensei que talvez desse para ganhar uma namorada mas não chegou para tanto (tinha o destino reservado para a Princesa que tenho cá em casa!).
Mas mesmo a simplicidade dessa tarefa não era isenta de problemas pois havia muitos atletas masculinos tipo “melga” que vinham pedir rosas para a namorada, prima, tia, mãe, eu sei lá! Nesses casos eu trocava o sorriso pela cara mais carrancuda que conseguia fazer e dizia que lamentava mas que as rosas eram mesmo só para as senhoras que terminavam a prova. Mas não eram fáceis de dissuadir as “melgas”, que algumas eram mesmo muito chatas!
E eu próprio, com a minha “pitosguice” crónica, por pouco não entregava uma rosa a um jovem atleta masculino de farta cabeleira pelas costas!
Em tarefas organizativas nos “funis” da primeira Meia Maratona de Lisboa, de costas vê-se o Doutor Renato Graça (antigo campeão nacional da maratona) e no funil por detrás do Jorge Branco a grande campeã Rosa Mota (com o chapéu vermelho). Autor da foto Egas Branco/UK




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

INFÂNCIA MOLDAGEM PARA A VIDA

É na infância que se molda o carácter, a educação, a personalidade e muitos dos nossos gostos, que nos vão acompanhar pela vida fora.
Ao olhar as fotos que acompanham este texto tive a noção, pela primeira vez, que os passeios por Sintra, e as difíceis descidas à praia da Ursa, devem ter contribuído, e muito, para moldar o meu gosto pela actividade física em plena comunhão com a natureza e até a minha paixão pela montanha que acabou por se traduzir no meu amor ao que hoje se designa por provas de Trail.
E os fins-de-semana, e férias grandes, da minha infância, aqui em Muge, trouxeram-me a paixão pelas bicicletas e reforçaram o meu gosto pela actividade física.
Passava os dias em cima de uma bicicleta!
Nos tempos das consolas e jogos de computador a maioria das crianças e jovens de hoje nada têm que lhe molde o gosto pela actividade física e o desporto.
Cabe aos pais, desde a mais tenra idade, inverter essa situação pois como disse no princípio deste texto tudo se molda na infância!
E quem não tiver atenção a isto arrisca-se a que os filhos se tornam adultos sedentários, pouco saudáveis e muito menos felizes.

Texto dedicado ao Eugénio Lisboa (comigo numa das fotos aqui presentes) por tudo e foi imenso!



domingo, 12 de janeiro de 2014

PERCALÇOS E COMO ENFRENTÁ-LOS

Por mais planificações que façamos na vida estamos, sempre, sujeitos a pequenos, e grandes percalços, que nos podem estragar os planos.
A vida é assim uma caixinha de surpresas e quando gizamos objectivos e metas a cumprir não é um dado adquirido que tudo vá correr conforme os nossos intentos.
Mas não é pelas características de vulnerabilidade da vida que todos nós vamos deixar de traçar rumos, planear objectivos, lutar por transformar o sonho em realidade.
Por mais simples e elementares que sejam os planos uma vida sem eles não faz sentido.
Os que já não sonham e planificam estão no limiar do que se pode considerar uma existência humana que se encontra muito mais perto da dos outros animais não racionais, que apenas se limitam à sobrevivência diária.
Infelizmente há milhões de seres humanos que vegetam nos limites da sobrevivência e aos quais foi negada toda a capacidade de fazer projectos e sonhar, mas isso é outro assunto.
Também nas nossas corridas temos planos e sonhos, quer andemos nas frente dos pelotões, lá pelo meio ou na cauda. Mesmo que a nossa forma de estar na corrida não passe por o fazer, mais ou menos assiduamente, com o uso de um dorsal, não é por isso que deixamos de ter os nossos objectivos. Correr sem objectivos é coisa que julgamos impossível!
Pensamos que uma das coisas que mais aterroriza o corredor de fundo são as lesões.
Por mais cuidados que se tenha as lesões acabam por ser praticamente impossíveis de evitar e, com maior ou menor gravidade, vão sempre surgir na vida de um corredor.
É claro que quem seja acompanhado por um treinador e tenha acesso permanente e facilitado a um médico especialista em medicina desportiva (de preferência que seja também ele corredor) irá ter muito menos lesões do que quem não tenha esse tipo de apoio.
Infelizmente em Portugal o corredor encontra-se, na esmagadora maioria dos casos, totalmente abandonado à sua sorte e em muitos casos com grandes dificuldades em ter apoio médico e já não falamos sequer em apoio médico especializado, pois neste país Europeu e em pleno século XXI são cada vez mais os Portugueses que tem extremas dificuldades no acesso aos mais elementares cuidados de saúde (e o concelho onde vivo; Salvaterra de Magos, é uma gritante prova disso).
Estar lesionado é o não podermos fazer uma das actividades lúdicas que mais prazer nos dá, é não podermos ter aquela válvula de escape diária tão essencial, ainda para mais nestes tempos tão duros, negros e injustos que atravessamos, estar lesionado é também, muitas vezes, ver os tais objectivos que planificámos ficarem adiados e em alguns casos, irremediavelmente perdidos.
Mas também há formas de enfrentar uma lesão e também se treina para isso!
Não é fácil, nada fácil, enfrentar uma paragem forçada nas nossas corridas mas um dos truques que podemos usar nessas alturas é de canalizar o tempo que “perdemos” na nossa actividade diária da corrida noutras coisas que nós tragam prazer.
Se pudermos, se tivermos condições físicas e logísticas, se pudemos optar pela prática de outra actividade desportiva que não prejudique a nossa lesão, então será o ideal. Pode-se enquadrar neste campo a bicicleta, a natação, a corrida aquática ou mesmo, talvez, a caminhada. Tudo depende do tipo de lesão que nos afecta e dos nossos gostos pessoais.
Não querendo, ou não podendo, praticar uma actividade desportiva complementar a solução passa por ocupar o tempo que iríamos despender na corrida noutra qualquer actividade ao nosso gosto. Desde o dar mais atenção à família, ao ler um livro, namorar, ouvir música, organizar coisas em casa a um leque quase inesgotável de actividades em que podemos ocupar o tempo em que estaríamos a correr.   
Claro que não é fácil, nada fácil mesmo, canalizar o tempo em que estaríamos a correr para outra actividade. O atleta lesionado fica com um ”humor de cão” e pese embora tenha mais tempo para fazer outras actividades a vontade é não fazer nada, porque não sente vontade de coisa nenhuma senão correr e correr é precisamente a única coisa que não pode fazer! Mas quando se entra neste estado de espírito temos de nos socorrer da nossa vontade férrea de corredores e pensar: se eu “salto” da cama para ir correr com chuva, com frio, se eu consigo ir correr quando não me apetece mesmo nada, também tenho de ter força de vontade e disciplina para ocupar o meu tempo quando estou impedido de o fazer por lesão!
Ao atleta lesionado custa muito, ao princípio, dedicar-se a outra actividade mas depois habitua-se e o tempo em que se vê obrigado a não correr vai-lhe custar muito menos a passar e quase sem dar por isso muito em breve estará de volta à estrada ou aos trilhos.
Num próximo texto falarei das duas lesões que deram cabo da planificação de dois grandes sonhos da minha vida de corredor.
Num caso foi mesmo um sonho que se perdeu, noutro caso consegui-me “vingar” no ano a seguir (e de que maneira!) e até tive mais facilidade em cumprir o sonho, pois estava mais experiente e também aprendi com a experiência dos outros.
Este texto é dedicado a um grande, grande amigo, que está a passar por uma situação mais negra na sua actividade de corredor de fundo mas que tenho a certeza, que vai sair dessa situação mais forte e mais apto para novas conquistas.
Um forte, forte abraço João, meu amigo (irmão adoptivo) maior que o pensamento. Toda a força do mundo para ti.

Nota: a foto que ilustra o texto é de arquivo e antiga.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FUTEBOL

Se a vida fosse futebol seria assim! Bem, para muita gente é e para alguns convém mesmo que seja para estarmos bem adormecidos!
Original do cartoon pode ser visto aqui

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FELIZ ANO NOVO (É DA PRAXE)!

O ser humano é um animal de datas, efemérides e calendários com se isso tivesse algum significado prático!
Na vida a única contagem real é que, desde que nascemos, cada dia vamos ficando mais velhos e nós aproximando-nos mais do fim da nossa passagem por cá!
Claro que é bonito celebrar mais um ano de vida, a passagem de mais um ano em que por cá andamos.
Mas 1 de Janeiro de 2014, não vai ser diferente de 31 de Dezembro de 2013!
Teremos mais um dia de vida (ou menos um!...) e nada mais.
Podemos fazer promessas para o novo ano, ter esperança por dias melhores, mas nada disso terá significado se não lutarmos por dias melhores e não fizermos por transformar as promessas em valores reais!
Por isso neste início de mais um ano pela contagem dos calendários humanos, não venho fazer aqui promessas faustosas nem grandes declarações de esperança. Apenas vos digo que tentem ser felizes. Mas como ser feliz não depende apenas de nós próprios mas sim de inúmeros factores externos então lutem pela vossa felicidade, lutem por um mundo mais feliz.
E como nenhum ser humano é uma ilha lutem pela felicidade dos outros. Eu nunca me consigo considerar inteiramente feliz se não lutar, mesmo um pouco que seja, pela felicidade dos outros. Não consigo ser feliz num mundo de injustiças independentemente da minha situação pessoal! 
Olhar apenas, egoisticamente, para o meu umbigo nunca fez o mês género!
Feliz Ano Novo (seja lá o que isso for) e desculpem lá eu não vir para aqui debitar o que é normal nesta ocasião!