domingo, 31 de março de 2013

A “MENINA” ANALICE CORRE ATRÁS DE UM SONHO!

Quando no mês de Abril do já longínquo ano de 1987, na parte final da 2ª edição das 12 horas de Vila Real de Santo António, um atleta me disse em plena prova “você é como a brasileira, nunca pára!” tenho de confessar que não entendi nada!
A Brasileira era nada mais, nada menos, que a Analice. Tinha vindo fazer os 100 km de Santander e dai veio para Portugal e por cá ficou.
Nessa 2ª edição das 12 horas de Vila Real de Santo António viria a ser a vencedora feminina, com a excelente marca de 100,9 km e um extraordinário sexto lugar na classificação geral!
Se é verdade que essa minha participação nas 12 horas me permitiu alcançar um resultado de relevo na minha vida de atleta do meio de pelotão quem me dera a mim “ser como a Brasileira”, que não mais parou de surpreender tudo e todos, devorando quilómetros com uma facilidade incrível.
Hoje a “menina” Analice tem 69 anos e embora a sua nacionalidade seja Brasileira podemos dizer que já foi “nacionalizada” pelos corredores de Portugal, que a consideram como sua!
Dificilmente se encontrará algum corredor que não conheça esta pequena, enorme, mulher e não nutra por ela uma grande simpatia e um profundo respeito.
Ultra Maratonista de grande gabarito e de uma simplicidade contagiante.
Esta “menina” que teve toda uma vida muito dura, e que passou por provações que poucos aguentariam, esta “menina” de 69 anos, que nunca teve infância e que na realidade jamais foi menina, nunca perdeu o sorriso contagiante, a simplicidade e gosto pela vida.
Mas a “menina” Analice tinha um sonho. Um sonho que nunca pensaria poder ser realizado pois a dura vida de trabalho que sempre teve não lhe dera condições para isso.
A “menina” Analice sonhava correr um dia a Marathon des Sables.
Ao saber-se do sonho desta grande atleta gerou-se um extraordinário movimento de solidariedade, lançado e encabeçado, pelo nosso grande campeão Carlos Sá, com vista a se conseguir angariar apoios que tornassem possível a participação da “nossa” Analice nesse grande desafio que é a Marathon des Sables.
Com o apoio solidário e fraterno de centenas e centenas de corredores anónimos e de algumas empresas a menina “Analice” vai começar a correr atrás do seu sonho no próximo dia 5 de Abril, quando for dada a partida para aquela que é considerada uma das mais duras, senão a mais dura, prova de corrida do planeta.
Daqui desejamos à Analice a maior felicidade do mundo no cumprimento desse sonho.
Sabemos que vai ser uma tarefa muito árdua e não isenta de sofrimento mas conhecemos a capacidade de resistência dessa extraordinária mulher. Sabemos, igualmente, que ser-se ultra maratonista pode implicar algum sofrimento mas é da transposição do mesmo que vem advêm a felicidade.
Mas também queremos dizer á Analice que não tem nada provar a ninguém, nem sentir qualquer tipo de pressão, mas tão simplesmente correr atrás do seu sonho com tão bem o sabe e gosta de fazer.
Que a “menina” Analice não tenha medo de desiludir todos os que a ajudaram a correr atrás do sonho. Julgamos que cada um que contribui para esta grande atleta estar na Marathon des Sables simplesmente quis proporcionar a realização de um sonho à Analice e retribuir, muito modestamente, tudo o que ela tem dado ao desporto favorito de todos nós.
Temos a certeza que a Analice sairá vitoriosa de mais esta jornada e cumprirá o seu sonho mas, seja qual for o resultado, ela será sempre uma vencedora, pois muito poucos ousam sequer enfrentar tamanho desafio, mesmo sendo bem mais jovens (no documento de identidade, porque em espírito e coragem ninguém bate a Analice!) e com condições de treino radicalmente diferentes.
Sabemos que a Analice levará cada um de nós nesse seu coração tão grande e generoso em cada km que percorrer nas areias do Saara a caminho do seu sonho.
A Analice pode contar connosco para estarmos aqui a “correr” com ela a todo o momento. 

terça-feira, 26 de março de 2013

MEIA MARATONA DE LISBOA / CTT DEFICIENTES EM CADEIRA DE RODAS


Por Mário Trindade presidente da ANACR
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Pela 23.ª vez, realizou-se a Meia Maratona de Lisboa que é uma das mais famosas da Europa. Contou com a participação de atletas estrangeiros a cortarem a meta, mas também com muitos atletas portugueses que não perderam esta prova carismática, que este ano teve um novo recorde 40 mil participantes.
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Na prova CTT deficientes em cadeira de rodas, dos 28 inscritos cortaram a meta 27 atletas, sendo o mais rápido o atleta Espanhol Roger Puigbo, que percorreu os 21km em 44’31, em segundo lugar ficou o melhor atleta de todos os tempos, Heinz Frei, com o mesmo tempo e a completar o pódio ficou o Espanhol, Jordi Madeira, com 44’36. 
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Nos portugueses o melhor foi o atleta da ANACR, Alexandrino Silva, com o tempo de 52,14 ficando em 10º da geral, os outros 2 atletas da ANACR, Helder Mestre, foi 2º no seu escalão T52, com 1h23’30, Mário Trindade, não concluiu a prova, desistindo aos 15kms.
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No setor feminino a mais rápida foi Jada Jones, com o tempo de 58’44, no 2º lugar Patricia Keller, com 1:00’52.
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A ANACR dá os parabéns ao responsável pela organização da prova em cadeira de rodas. Nos últimos anos João Correia tem feito um trabalho notável para que esta prova continue a crescer ano após ano, OBRIGADO João Correia. 
Alexandrino Silva
Resultados
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Homens
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1º Roger Puigbo T53 ESP 0:44:31 Chip: 0:44:31
2º Heinz Frei T53 SUI 0:44:31 Chip: 0:44:30 
3º Jordi Madera T53 ESP 0:44:36 Chip: 0:44:35
4º Ernst Van Dyk T53 RSA 0:44:37 Chip: 0:44:37
5º Simon Lawson T53 GBR 0:49:04 Chip: 0:49:02 
6º Phil Hogg T53 GBR 0:49:06 Chip: 0:49:03
7º Pierre Samuelsson T53 SWE 0:49:06 Chip: 0:49:05
8º Marcel Hug T53 SUI 0:49:22 Chip: 0:49:22
9º Cornel Villiger T53 SUI 0:51:23 Chip: 0:51:22 
10º Alexandrino Silva T53 POR 0:52:14 Chip: 0:52:12
11º Jaciel Paulino T53 BRA 0:54:13 Chip: 0:54:11
12º Alberto Batista T53 POR 0:55:44 Chip: 0:55:43
13º Marco Baena T53 ESP 0:55:50 Chip: 0:55:47
14º Brett Crossley T53 GBR 0:56:58 Chip: 0:56:55
15º Eduardo Bacalhau T53 POR 1:00:53 Chip: 1:00:51
16º Santiago Sanz T52 ESP 1:03:00 Chip: 1:02:57
17º Norberto Oliva T53 ESP 1:05:24 Chip: 1:05:21
18º Filipe Carneiro T53 POR 1:09:17 Chip: 1:09:13
19º Manuel Vieira T53 POR 1:09:19 Chip: 1:09:15
20º Rafael Azevedo T53 POR 1:10:26 Chip: 1:10:23
21º Fernando Mendonça T53 POR 1:19:12 Chip: 1:19:08
22º Gabriel Costa T53 POR 1:23:19 Chip: 1:23:13
23º Eduardo Gomes T53 POR 1:23:25 Chip: 1:23:20
24º Hélder Mestre T52 POR 1:23:30 Chip: 1:23:25
25º Hélder Fernandes T53 POR 1:24:40 Chip: 1:24:36
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Mulheres
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1º Jade Jones T53 GBR 0:58:44 Chip: 0:58:40
2º Patricia Keller T53 SUI 1:00:52 Chip: 1:00:49


segunda-feira, 25 de março de 2013

MEIA MARATONA DE LISBOA MAIS DE MIL FOTOS!

FOTOS MAFALDA LIMA
(Gentilmente cedidas por: JoaoLima.net)

domingo, 24 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

REPROGRAMAR


Desde a primeira hora que manifestámos a intenção de não abordar temas técnicos neste blogue por dois motivos: o primeiro tem a ver com as nossas poucas competências na matéria, o segundo com existência de revistas e sites que abordam esses assuntos com profissionalismo e rigor.
Mas todas as regras têm excepção e esta é uma delas (aliás não é primeira vez que aqui cometemos esta excepção).
No texto que se segue julgamos que a nossa longa experiência como corredores de fundo nos permita a elaboração do mesmo sem erros técnicos.
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Todos sabem (ou pelo menos deviam saber) que é fundamental a programação / planificação dos treinos.
Sem ela não há evolução e podem cometer-se erros que tanto podem levar a lesões por excessos e erros nos treinos, como à estagnação na evolução do treino, devido ao doseamento das cargas e dos seus ciclos (se repetirmos sempre os mesmos treinos o corpo habitua-se e não há evolução).
Mesmo aqueles corredores que não têm como objectivo a competição (ainda que essa mesma competição seja apenas em despiques com os amigos ou consigo próprios) devem fazer uma planificação do treino sob o risco de lhes acontecer o que atrás foi descrito.
Mas não vamos falar aqui de planificação / programação do treino mas sim de algo que julgamos ser muito pouco falado, a reprogramação! Mas o que é é isso da reprogramação?
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Ao planificarmos um treino temos que ter em conta uma série de objectivos e condicionantes e depois passamos essa planificação para o balão de ensaio que se chama a prática!
Por mais rigorosa e científica que seja a planificação do treino só no terreno sabemos se vai tudo dar certo. O grande “segredo” do corredor de fundo é mesmo saber escutar o seu corpo, a “máquina”, interpretar os sinais que ele dá e a partir deles ajustar ou melhor reprogramar a planificação que se fez do treino.
Pode haver planificações de treino que saem 100% certas e sejam exequíveis tal e qual foi planificado, mas outras terão que ser “limadas” depois dos testes no terreno.
Também não podemos esquecer que há uma enorme variedade de condicionantes externas que influenciam o treino e podem obrigar à sua reprogramação
Só para dar um pequeno exemplo: se programamos um treino em que nos propomos correr uma hora a um determinado ritmo mas nesse dia as condições atmosféricas estão muito más, com chuva e vento fortes, temos de reprogramar esse objectivo e adaptá-lo a realidade da altura.
Mas este é um pequeno exemplo, pois toda a vida extra treino condiciona o mesmo.
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Por tudo isto nunca se esqueçam que para além da enorme importância que tem a planificação do treino é fundamental saber reprogramá-lo e para isso é necessário saber escutar e sentir o nosso corpo e também analisar todas as condições externas aos treinos e o que elas podem influenciar esse mesmo treino.
Mesmo para quem tem a “sorte” de ser orientado por um treinador é fundamental saber interpretar como nos sentimos no treino de modo poder transmitir tudo isso ao nosso treinador e ele poder planificar e reprogramar o treino convenientemente,
No fundo é como nas competições de automobilismo, em que é fundamental o piloto dar ao mecânico indicações sobre o comportamento do carro para ele o afinar na perfeição.
Na corrida, uns têm o “privilégio” de ter um “mecânico” (o treinador) outros serão “mecânicos e pilotos” deles próprios mas em ambos os casos é essencial saber escutar o “motor” para uma boa planificação e reprogramação dos treinos.
E, já agora, não se esquecem de anotar o treino que fazem e como se sentiram durante o mesmo pois sem esses dados tudo se perde na memória e fica praticamente impossível ver o que tem de ser ajustado.
E nunca, mas mesmo nunca, sigam cegamente a planificação dos treinos, “contra tudo e contra todos”, sem fazer os ajustes que a prática e as condicionantes exteriores ao treino assim aconselham! Conhecemos corredores que agiam dessa forma, que consideravam uma derrota modificar um plano de treino e os resultados que obtiveram dessa forma cega e surda de encarar a planificação do treino foram muito desagradáveis.
Bons treinos!

quarta-feira, 13 de março de 2013

CORRENDO POR ABRIL!



Por: Egas Branco
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Embora já vá na 36ª edição, ainda há alguns que dizem (que nunca lá foram, provavelmente) que é só mais uma prova igual a tantas outras.
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Talvez seja, se só pensarmos no percurso, com os seus cerca de 11 km. No entanto é um trajecto muito rápido, quase sempre em descida, com partida do Quartel da Pontinha, aquele que foi há quase 40 anos o Posto de Comando de uma rebelião progressista, que constituiu o início de uma Revolução que o Povo haveria de fazer nos dias e meses que se seguiram à madrugada inesquecível. A chegada será mais uma vez (só uma vez não foi, quando terminou no Largo do Carmo, em homenagem póstuma ao Capitão de Abril, Salgueiro Maia) na Praça dos Restauradores, no centro de Lisboa.
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Mas o que torna esta corrida (e várias caminhadas que a integram) diferente da maioria é haver emoção, haver abraços fraternos, ver nos rostos a incontida alegria da participação na comemoração do talvez mais belo dia da história de alguns séculos (quase dez) deste país.
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E há cravos vermelhos (carnations, oeillets, clavos ...), que se tornaram símbolos universais da luta pela liberdade e da derrota do fascismo. Cravos que muitos atletas fazem questão de transportar toda a corrida, até à meta.
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Agora, que nuvens densas e muito sombrias, pairam de novo, ameaçadoras, sobre o nosso horizonte colectivo, agora que os herdeiros da ideologia, que a Revolução derrotou há 40 anos, voltaram com pézinhos de lã ao poder e que, num revanchismo político óbvio e odioso, espezinham os direitos conquistados pelo Povo em mais de um século de lutas, onde muitos deram a vida, agora, a presença nas comemorações do 25 de Abril, para todos que mantém os seus ideais humanistas e não perderam os grandes valores que dignificam o ser humano, é obrigatória e indispensável. Não faltaremos!
Lisboa, 13-Mar-2013, escrito nos autocarros 28 e 708

domingo, 10 de março de 2013

ENCONTROS, CRUZAMENTOS E CORRIDAS EM CONTRA-MÃO (PERIGO!)


Por: Egas Branco
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Vou contar-vos um dos maiores sustos que apanhei em toda a minha vida de modesto corredor de fundo. Mas antes deixem-me dizer-vos que uma coisa que sempre me fascinou foram as corridas de ida e volta, pela mesma estrada, pelo menos a partir de certa altura, e a maravilha que é cruzarmo-nos com todo o pelotão, aplaudindo os campeões, vendo as estrelas, acenando aos amigos, verificar com satisfação que o atleta X, com quem não simpatizávamos nada, normalmente por ser arrogante ou pouco desportista, ficara irremediavelmente para trás. É o caso da mítica Meia Maratona da Nazaré, em que participámos mais de uma dúzia de vezes, sempre com um prazer redobrado, mesmo em dias de mau tempo.
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Há também as provas que se cruzam, mas isso é por acidente. Um caso célebre em que participámos, foi na S.Silvestre dos Olivais em que se chegou ao ponto de, num cruzamento, haver corredores a correr nas quatro direcções. Nunca chegámos a saber qual era a correcta!!! Ou então, na Corrida Internacional 1º de Maio, como sempre organizada pela CGTP-IN, em que se dá o insólito de repentinamente surgir uma confusão com outra prova, com meia dúzia de atletas vindos de outro lado qualquer, que se misturem na Corrida 1º de Maio. Tinha sido a UGT que havia organizado uma míni corrida e nem sequer se lembrou de verificar se o trajecto estava livre... Foi cómico verificar o espanto dos participantes dessa míni ao depararem com a grande corrida descendo a alta velocidade a Avenida da Liberdade!
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Mas voltando ao meu maior susto, foi há quase três décadas, na velha pista de cinza de 500 metros (!) do Estádio Universitário de Lisboa, salvo erro durante um Centro de Treino para a Maratona (organizado pela Revista Spiridon), realizado ao fim da tarde, já a noite tinha caído sobre o Estádio.
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Andávamos depressa nesses treinos. Lembro-me que seguia na pista de fora com outros atletas, quando na escuridão nos surge um atleta em contra-mão. Ao passar por nós reconhecemo-lo, atleta conhecido pelas suas bizarrices, mas excelente maratonista, embora nunca tivesse conseguido o tempo do qual toda a gente o julgava capaz (problemas de orientação...).
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A solução foi um salto para o lado não fosse aquele “bólide” desarvorado nos dar um encontrão que se saldaria numa queda e provável lesão. A partir daí aprendemos a lição. Verificar sempre, em especial quando se faziam séries, se ele não andaria a treinar (em contra-mão!)...
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Foto: Revista Spiridon número 17 de Julho / Agosto de 1981.
Cronometristas da Spiridon em plena acção. E as placas de sinalização são bem elucidativas do sentido correcto da prova!...(Foto Cunha).

domingo, 3 de março de 2013

O ”PRIMO” DA MEIA MARATONA DE SÃO JOÃO DAS LAMPAS!


Em São João das Lampas (Sintra) existe uma “família” muito distinta: Temos a “mãe”, a Meia Maratona de São João das Lampas que pese embora a já provecta idade (a segunda mais antiga meia maratona de Portugal) está cada vez mais em forma e mais “sensual” atraindo sempre mais atletas que não resistem à sedução das suas rampas e ao carinho com que são tratados.
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A “sobrinha” também já tem uns anitos. É a Míni Meia maratona de São João das Lampas, tem todos os encantos da sua “tia” mas um percurso curtinho para quem ainda não tem pernas para correr a meia na certeza que mais ano menos ano irá participar “na grande” e poder dizer aos medrosos que isso das rampas não custa nada!
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A “irmã” da Meia Maratona de São João das Lampas é muito diferente da mana! O que ela curte é a noite e não saber dessas coisas de tempos e classificações. Quer é correr e conviver no final com uma boa ceia! Não se importa com esses pormenores do vento, do frio e da chuva, para ela está tudo bem.
Cada vez são mais aqueles de depois de alinharem na Meia Maratona de São João das Lampas (uma senhora muito certinha e respeitada) se atiram aos encantos da Meia Maratona de São João das Lampas, em versão nocturna de treino convívio, Uma “rapariga” muito doida”. E quem não tem mais nada para justificar o prazer que sente em alinhar nesta versão nocturna, muitas vezes com condições atmosféricas a pedirem sofá e pantufas aos mais ajuizados, sempre tem a desculpa de poder afirmar que: de noite as rampas não se vêm!
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Pensava-se que a família estava completa! Pensávamos mas estávamos enganados! O mago Fernando Andrade, e toda a sua maravilhosa equipa, estão sempre prontos a surpreender-nos e a tirar algo da cartola!
Faltava algo naquela simpática e acolhedora vila do concelho de Sintra!
Faltavam os trilhos que por lá os há e tão belos e tão apetecíveis de serem corridos.
Pronto! Está a chegar o 1º Trilho das Lampas!
O primo mais novo desta linda “família” terá os seu “baile de debutante” no final da tarde / noite do próximo dia 4 de Maio.
Vai ser uma bela jornada de corrida, como sempre acontece com tudo o que faz parte desta “família”, e quem lá for voltará para o ano e trará novos amigos, pois só assim lhes consegue explicar a magia de São João das Lampas.