sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ULTRA TRAIL DE MONTEMURO

ULTRA TRAIL DE MONTEMURO, DIA 19 DE  DE ABRIL DE 2014 EM CASTRO DAIRE
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BLOGUE OFICIAL DA PROVA CLIQUE AQUI.
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VEM DESCOBRIR AS MARAVILHAS DO CONCELHO DE CASTRO DAIRE!!
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SERRA DE MONTEMURO, RIO PAIVA...DESPORTO, ACTIVIDADE FÍSICA... "ONDE O
DESPORTO E A NATUREZA SE CRUZAM!"
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ULTRA TRAIL DO MONTEMURO:
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- ULTRA TRAIL
- TRAIL
- CAMINHADA
- KM JOVEM
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PRÉMIOS PARA TODOS OS PARTICIPANTES!
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ABERTURA DAS INSCRIÇÕES - JANEIRO DE 2013
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Em breve disponibilizaremos o regulamento Geral da actividade!
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SE ÉS AMANTE DO DESPORTO E DA NATUREZA, RESERVA JÁ NA TUA AGENDA ESTA DATA!


domingo, 23 de dezembro de 2012

DE VOLTA A "CASA"

Por: Egas Branco
Sem nostalgia! Era o que desejava ao percorrer, quase de madrugada, sózinho, aqueles trilhos e rampas do velho Estádio 1º de Maio, infelizmente já sem os companheiros de outros tempos, quando vários grupos de atletas ali se encontravam, para treinos mais ou menos difíceis, mais ou menos longos. Alguns chegavam a durar 3 horas! E houve um amigo que uma vez o fez na pista de 400 metros!
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Relembro os muitos amigos que ali fiz ao longo das mais de 3 décadas naquele belo espaço público.
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Várias gerações de gente que gosta de praticar desporto (porque para mim não foi só o atletismo) por ali passaram. Até atletas de alta competição, ex ou futuros olímpicos. Muitos grandes veteranos, alguns campeões mundiais, e jovens esperanças do nosso atletismo.
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E o próprio Estádio se foi modificando neste periodo, começando só pelos campos de Futebol de 11 e de 5 (estes inicialmente de piso em  cimento!) e de Ténis, depois surgindo o Pavilhão Gimno-desportivo e mais tarde a Piscina. Hoje os campos de futebol são de relvado sintético, o que, no Estádio Principal, não deixa de nos entristecer, habituados noutros tempos à relva, tratada com mil cuidados pelos trabalhadores do próprio Inatel, que eram nossos amigos!
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Porque não me quero alongar, só lembrar alguns atletas que ficaram célebres, como  o Tom,  norte-americano que afazeres profissionais trouxeram a este país e se foi deixando ficar, que algumas vezes trazia o frasco de Whisky no bolso para beber uma golada depois de muitas voltas à pista. Mais tarde regressou com a família às origens e nunca mais o vimos. Ou os vários acidentes, com quedas aparatosas, algumas hospitalizações e quase sempre paragens prolongadas.
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Sempre me penitenciarei por uma queda que provoquei sem querer e custou à vítima uma paragem longa (Vitor, desculpa-me mais uma vez!), mas provavelmente ambos recordamos hoje  o acontecido com um sorriso. Foi uma distracção no meio de um pelotão numeroso... Fez lembrar as quedas colectivas do ciclismo...
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Não quero terminar sem relembrar também os trabalhadores do Inatel, da portaria, da Piscina e do Pavilhão, da manutenção do Estádio, ao longo destas décadas, muitos que também recordo com saudade. Onde quer que estejam um fraterno abraço.
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Post-scriptum: no final da caminhada revi alguns bons amigos, ainda bem activos,  que as fotos mostram, até já fora do Estádio quando regressavam duma ida ao Estádio Universitário, e junto ao café do nosso grande amigo, e também ex-atleta, Horta. Para todos  eles um grande abraço. E como o Futuro é o que nos deve preocupar, tenciono voltar...


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL COISA E TAL!


Pensamos que faz parte da tradição, e das mais elementares regras da boa educação de quem gere um blogue, vir nesta época do ano desejar os habituais e corriqueiros votos de boas festas.
Confessamos que cada vez temos mais dificuldade de cumprir algo que parece ser das mais rotineiras e simples tarefas.
Talvez um certa rebeldia, uma certa frontalidade, ou talvez alguma pontinha de honestidade, faz com que não consigamos vir aqui formular um simples voto de boas festas quando nos sentimos completamente desenquadrados desse espírito.
Para sermos honestos connosco próprios teríamos que simplesmente, e infelizmente, voltar a publicar aqui o texto que escrevemos o ano passado.
Mas para não pensarem que somos mal-educados, ou que andamos completamente distraídos em relação às datas, aqui deixamos não o tradicional, e na nossa opinião gasto, voto de boas festas mas antes façam o favor de ser felizes e se não vos deixarem ser então lutem pela vossa felicidade sem esquecer a felicidade dos outros e de lutarem por ela também.
Aqui na redacção do Último Quilómetro não conseguimos ser felizes no mundo tão injusto e desigual, mas deve ser defeito nosso.
Desculpem lá a frontalidade mas nem sempre se pode escrever coisas doces e agradáveis.
Por vezes o desencanto também passa por este espaço mas nós sabemos lutar ou não fossemos corredores de fundo habituados a enfrentar as adversidades e seguir sempre, em frente.
Um abraço a todos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

OBRIGADO XISTARCA!


Organizar um Maratona é tarefa árdua e exigente, faze-lo na cidade de Lisboa ainda se torna mais complicado.
Se pensarmos que a XISTARCA fez isto durante 27 anos podemos dizer que estamos perante uma tarefa hercúlea!
Nos seus 27 anos a Maratona de Lisboa não foi perfeita (dificilmente poderia ser). Teve anos melhores, anos piores, alterações de percurso na busca do nunca existente percurso perfeito, mas foi um peça fundamental na divulgação da Maratona em Portugal e na criação de gerações de novos maratonistas.
Até à criação e consolidação da Maratona do Porto ela foi a grande maratona de Portugal e muitas vezes até a única.
Na hora que esta prova termina sobre a égide da XISTARCA e uma nova Maratona vai nascer, pois na verdade apenas o nome se mantém, mas tudo será diferente deste a entidade organizadora, ao percurso, passando pela data da realização, não queremos deixar de realçar aqui o papel extremamente importante que a XISTARCA teve no desenvolvimento da Maratona em Portugal.
Vinte sete anos é muito tempo se considerarmos a carreira de um corredor. Muitos dos actuais atletas terão até muito menos anos de prática desportiva que a idade da Maratona de Lisboa e alguns ainda nem seriam nascidos a quando da primeira edição da prova!
Pensamos que não deve ter sido fácil a tomada de decisão por parte da XISTARCA da venda da sua Maratona! São gente que ama a corrida e não deve ser fácil separarem-se de uma “filha” tão querida pese embora o tremendo esforço organizativo e financeiro que a organização da Maratona (mais as provas que decorrem em simultâneo) representa, mas foi a decisão acertada e possível e que permitiu a continuidade da Maratona de Lisboa.
Como dizemos nos início deste texto, não foi a maratona perfeita mas foi a maratona possível. Sabemos apontar erros mas não entramos no bota abaixo como alguns fazem e ainda este ano vimos fazer, por parte de gente que não sabe analisar a organização de uma prova e ver o porquê das coisas, curiosamente alguns desses críticos são os primeiros a não cumprir com as mais elementares regras de participação numa prova! Mas, mesmo como meros espectadores que sempre fomos, vamos ter saudades da Maratona de Lisboa organizada pela Xistarca.
Uma nova Maratona de Lisboa vai nascer, possivelmente com outros meios que permitem outra dinâmica e outra organização.
Cá estaremos para analisar os novos 42,195 km da cidade de Lisboa mas neste momento, como amantes incondicionais da corrida a pé e da maratona, só queremos aqui deixar um enorme OBRIGADO XISTARCA! 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

JOÃO LIMA MARATONISTA

JOÃO LIMA MARATONISTA!
Para nós só há uma alegria que, de certa forma, se pode equiparar ao termos concluído a nossa primeira maratona: ver um grande amigo terminar os seus primeiros, míticos, 42,195 km.
Hoje, aqui na redacção do Último Quilómetro, estamos em festa e só no apetece gritar a plenos pulmões. JOÃO LIMA MARATONISTA!

JOÃO LIMA MARATONISTA!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

27 ª MARATONA DE LISBOA – SAUDAÇÃO AOS ATLETAS


O Último Quilómetro saúda todos aqueles que vão participar na vigésima sétima edição da Maratona deLisboa, desejando-lhes uma óptima prova.
Desejamos também uma excelente estreia a todos os que vão correr pela primeira vez os míticos 42,195 km.
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Pedimos desculpa pela deselegância para com os outros participantes na prova (entre os quais se encontram alguns grandes amigos desta “casa”) mas queremos deixar aqui um grande abraço; em particular, ao amigo João Lima, que faz a sua estreia na distância. Senti-mos desde a primeira hora envolvidos no projecto / sonho deste atleta que é uma referência tanto pela qualidade do seu blogue como pela forma solidária e fraterna com que encara a corrida e a vida.
FORÇA JOÃO! VAI SER A PRIMEIRA DE MUITAS!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O FIM DO MUNDO!


Tem-se falado numa profecia Maia que agenda o fim do mundo para 21 de Dezembro de 2012.
Quem se der ao trabalho de pesquisar na Net pode encontrar vários argumentos que deitam por terra esta teoria e apenas a título de exemplo podem clicar aqui.
No nosso ponto de vista não acreditamos que o mundo acabe a 21 de Dezembro e fazemos questão de correr nesse dia! Se o mundo acabar nada melhor que nos finarmos estando a fazer uma das coisas que mais amamos: correr!
Aliás já somos versados em fazer actividades ligadas com a corrida em dia de catástrofes anunciadas!
Em plena década de 80 fomos convidados para ajudar na organização de uma prova no dia em que corria o boato que ia haver um sismo em Lisboa e a prova era precisamente em Lisboa!
Esse boato teve tanta intensidade que a filha de um amigo nosso, com grandes responsabilidades na organização da referida prova, disse ao pai, na sua ingenuidade de criança, querer ir ver o terramoto!
Aí desse lado, quem é que vai correr no dia do Fim do Mundo faz favor de pôr o dedo no ar!
Sabemos que muitos irão participar em mais um edição da São Silvestre Pirata de Monsanto (Lisboa). Um evento sem fins competitivos onde conviver é a palavra de ordem.
Já agora um aparte: aconteça o que acontecer a 21 de Dezembro uma certeza ninguém me tira: nessa data o meu amigo João Lima já será Maratonista!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

RAMPA DO COZIDO

A Rampa do Cozido (Parque Florestal de Monsanto - Lisboa).
Vídeo gentilmente cedido por António Correia.
Para aceder ao vídeo clique aqui.

sábado, 24 de novembro de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTRAS MANEIRAS DE ESTAR NA CORRIDA.

Ao ver a maneira como os corredores interagem uns como os outros, a maneira como anda esta corrida, nestes tempos globalizados, nestes tempos da Net, não posso deixar de fazer comparações com a década de 80, quando comecei a minha ligação com a corrida a pé.
Na década de 80 o corredor era um ser muito mais isolado e solitário dentro do mundo da corrida e a informação era muito mais escassa e difícil de obter.
As poucas ligações que havia entre corredores limitavam-se a quem corria através de pequenos clubes ou amizades que se estabeleciam nos locais de treino mais frequentados como (e dando os casos de Lisboa, que era o que eu conhecia) o Estádio Universitário, o Estádio 1º de Maio, do Inatel, e o Estádio Nacional.
As informações mais técnicas sobre corrida, os métodos de treino, as últimas novidades, eram dadas basicamente pela Revista Spiridon que se lia, avidamente, de dois em dois meses. Lá havia uma ou outra troca de conhecimentos com outros corredores, mas como os contactos entres os amantes da corrida eram muito mais escassos a informação circulava muito mais devagar.
Hoje tudo isto mudou radicalmente e com os blogues, Facebook, fóruns e outros suportes que a Net tem. A informação e troca de opiniões entre corredores passou a ser quase instantânea fazendo-se muitas amizades virtuais (e algumas depois tornam-se em grande amizades reais).
Qualquer corredor com um blogue acaba por se tornar assim como quase uma figura pública da corrida e todos sabem a sua forma actual, capacidades atléticas, sonhos e projectos.
Por esta via da Net acaba por haver uma grande solidariedade e troca de experiências e acabamos por dar connosco a abrir, ansiosamente, o blogue daquele amigo (que até podemos não conhecer pessoalmente) para sabermos como lhe correu determinada prova ou o projecto em que estava muito empenhado.
Damos connosco a sentirmos alegria com os sucessos dos outros e tristeza quando as coisas correm menos bem. Acaba por haver toda uma comunidade de corredores que se entreajudam mutuamente.
Estamos convencidos que esta comunidade virtual é muito benéfica para a corrida, que se trocam muito mais facilmente expêriencias e ensinamentos, que os corredores se sentem muito mais apoiados e que em particular é muito mais fácil aos novatos do nosso desporto favorito darem os seus primeiros passos.
Claro que nem tudo é um mar de rosas neste mundo de corredores virtuais: a informação transmitida é muita mas nem sempre tudo o que se transmite tem qualidade e rigor científico e circula muita informação errada. Têm sempre que se comparar as informações transmitidas com a experiência de quem as transmite, de modo a filtrar a informação e saber aproveitar o que é verdadeiramente válido.
Depois não podemos pensar na Net como uma verdadeira panaceia para todos os males, onde se descobre e sabe tudo.
Ainda não há muito tempo chegou-me um mail, meio desesperado, de um atleta veterano que andava com problemas como os seus treinos e não obtinha respostas dos seus colegas de treino que pouco o escutavam e apenas lhe diziam para ir á Net.
Não conhecendo esse amigo pessoalmente (que viu em mim alguém que o poderia eventualmente ajudar devido a coisas que leu escritas por mim) tentei transmitir-lhe alguns conceitos básicos sobre a corrida e o treino dizendo-lhe logo que não era treinador de atletismo, nem nada que se parecesse, e até disponibilizando-me para lhe tentar arranjar uma ajuda de alguém que fosse profissional na matéria.
O certo é que esse amigo descobriu através dos conceitos básicos que lhe transmiti os erros que estava a fazer nos treinos e com a sua correcção os seus problemas começaram a desaparecer!
Esse amigo que me “tocou à porta” teria visto o seu problema resolvido bem mais rapidamente se os amigos dele “perdessem” algum tempo a escutar o seu problema e a ajudar a ver onde estavam os erros no seu treino, em vez de o “despacharem” para a Net, como sendo a solução milagrosa para tudo!
Sim, não podemos pôr de parte o contacto humano e o saber escutar o outro, em troca de um mundo virtual!
Outra coisa que se perde um pouco com os blogues e com o Facebook é uma certa privacidade pessoal, mas na verdade quem quiser continuar a ser um corredor anónimo só tem de não se expor nesses meios.
Pessoalmente confesso que ainda me estou a habituar a essa exposição mediática, que é algo estranha para quem vem dos tempos “obscuros” da década de 80!
Confesso que embora goste dessa exposição e me sinta bem com o carinho com que sou tratado e com os incentivos que recebo, às vezes ainda sinto algumas saudades do tempo em que se ia uma prova e só se era conhecido por um muito escasso grupo de amigos, que por uma ou outra razão se cruzavam com os nossos treinos.
Depois, o acto de expor objectivos publicamente, divulgar todo o trabalho que se tem desenvolvido para os alcançar e depois expor o resultado final ou seja como correu a prova, depende muito da natureza de cada um.
Lembro-me que quando fiz a minha primeira maratona, não disse a ninguém que andava a treinar para esse objectivo.
A nível familiar só o sabia o meu tio Egas, que estava a treinar para o mesmo objectivo, e os amigos, só aqueles que comigo treinavam no Centro de Treino para a Maratona, organizado pela revista Spiridon, estavam a par do meu projecto de correr os 42,195 km.
Sentia-me a treinar para o meu projecto “secreto”, sem perguntas nem pressões.
Lembro-me de chegar a casa depois de concluir a maratona e o meu avô me perguntar: quantos km tinha tido a prova de hoje e lhe ter respondido com a aparente maior das naturalidades (e disfarçando um enorme orgulho): 42,195 km, ao que o meu saudoso avô respondeu: mas isso é a Maratona, és doido!
Se me voltar a nalgum grande projecto a nível da corrida (e essa possibilidade está cada vez mais longe) ele vai ser, novamente, secreto e só anunciado depois de concluído. Enfim, manias!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O SENHOR DIRECTOR


Muitas vezes brinca-se com a imagem do “senhor director” como sendo alguém que pouco ou nada faz e sem grandes competência do ponto de vista profissional.
Dirigir, ou coordenar algo para usarmos um termo mais correcto, é tarefa que implica grandes conhecimentos e uma enorme capacidade no tocante às relações humanas.
Não se pode (ou não se devia) coordenar nenhuma equipe sem se estar perfeitamente dentro de todo o trabalho que essa equipe desenvolve e sem ter um grande capacidade para gerir recursos humanos.
Dirigir não é mandar cegamente mas sim saber, também, escutar toda um equipe e em conjunto encontrar as melhores soluções para um trabalho mais produtivo.,
Infelizmente a imagem dada por muitos maus profissionais colou-se com a figura do “senhor director” mas há directores nas mais variadas áreas que são profissionais muito competentes, empenhados e trabalhadores.
Nas nossas provas, que tanto gostamos de correr fim-de-semana após fim-de-semana, também temos a figura do director ou seja aquele que é responsável por toda a equipe técnica de uma prova. Se quisermos também podemos dar-lhes um nome mais pomposo e chamar-lhe o director técnico (nome usado nas grandes organizações).
Ser director de uma prova pode variar muito em função da dimensão da mesma: podemos ter o director de uma pequena prova que é um autêntico “faz tudo” e até o vermos a acartar grades para montar o “funil”, ou o director de uma grande prova em que ai o trabalho é efectivamente mais de coordenação de toda uma vasta equipa.
Mas seja de uma grande e profissional prova ou de uma pequena organização de um clube local os directores de provas, no que concerne à corrida, tem que ser gente com uma grande capacidade de trabalho, não terem problemas em exercerem a sua actividade sobre forte pressão, serem o mais possíveis imunes ao stress, terem um elevada dose de sangue frio perante problemas inesperados e de última hora que possam surgir e contarem com uma boa capacidade de improviso para resolverem, em cima do acontecimento, qualquer contra tempo que se lhes atravesse no caminho.
Quem está a ler estas linhas e nunca colaborou na organização de uma prova pode achar estranho e exagerado o que aqui escrevemos mas quem já esteve do outro lado do “palco” sabe do que falamos!
Coordenar a organização de uma prova exige tudo o que aqui referimos atrás.
Ao longo de todos estes anos que levamos de ligação com a corrida já a assistimos (ou soubemos) das mais inusitadas situações que só não causaram grandes prejuízos no decorrer de uma prova precisamente porque na coordenação da mesma estava gente com uma capacidade e experiencia enorme para resolver os problemas surgidos.
E mesmo quando não se consegue resolver de todo uma situação tem que se ter a capacidade de não entrar em desespero, ver as coisas pelo lado do mal menor e levantar a cabeça.
Este texto é a nossa homenagem a quem coordena provas, sejam elas da que dimensões forem, a nossa homenagem aos directores das provas.
Normalmente os directores das provas só são lembrados quando algo corre mal (na maioria das vezes até sem culpa dos mesmos) mas ninguém se lembra deles na centenas e centenas de provas que se vão realizando e em que ninguém tem razões de queixa.
As três fotos que ilustram este texto mostram, precisamente, três directores de provas de dimensão radicalmente diferente, no exercido das suas funções:
O Professor Mário Machado de olhar atento na chegadas dos atletas (e pelo relógio pode ver-se que o primeiro já tinha chegado há muito tempo...) numa das edições da Meia Maratona de Lisboa, Professor António Matias, do Terras de Aventura, antes de mais uma Corrida do Monge a trabalhar numa “secretária” improvisada e Fernando Andrade a correr ao meu lado mas nas suas funções de director da segunda mais antiga meia maratona Portuguesa, São João das Lampas.
A escolha destas fotos prendeu-se apenas com o facto de elas fazerem parte do nosso arquivo e serem ilustrativas do texto aqui escrito. São estes os rostos que aqui representam todos os directores de provas em Portugal mas poderiam ser outros.

 
  

terça-feira, 13 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

FILMES DE ANTÓNIO CORREIA NA MARATONA DO CÍRCULO POLAR ÁRCTICO


Uma selecção de imagens capturadas por António Correia (ao qual agradecemos o ter-nos enviado estes vídeos) durante a sua recente participação na edição de 2012 da Maratona do Círculo Polar Árctico, em Kangerlussuaq, Gronelândia.







terça-feira, 6 de novembro de 2012

9ª. MARATONA DO PORTO – Por António Belo


     No passado dia 28 de Outubro, depois do interregno de 4 anos, voltei a alinhar na maratona do Porto. Para quem já completou mais de meia centena, poderia ser apenas mais uma, mas, apesar da experiência acumulada, as provas, principalmente as mais longas, têm sempre algo de novo, se não for o percurso será a meteorologia ou qualquer outro pormenor.
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     A lista de inscritos, pela primeira vez em Portugal, rondava os dois milhares e a feira, instalada no edifício da Alfândega, estava bem composta, quer de locais de venda e divulgação quer de visitantes, embora a hora a que cheguei já se aproximasse do fecho. Mesmo assim, ainda tive oportunidade de subir ao piso 2 para apreciar a interpretação de 3 fados, numa sala que merecia estar mais composta. Parece que passamos um pouco ao lado destas importantes “ofertas”.
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     Vamos à corrida! A manhã fresca, embora ventosa, não arrefecia os ânimos dos que se propunham palmilhar 15 ou 42 kms, pois o local de partida, junto ao pavilhão Rosa Mota, só não contemplava a caminhada de 6 kms.
A parte inicial já era conhecida, passagem pela Rotunda da Boavista e Avenida até ao Castelo do Queijo (Praça Gonçalves Zarco), virando à direita em direcção a Matosinhos, percurso novo e com algum empedrado, regressando, pelas mesmas ruas, à referida praça, onde os participantes da Corrida da Família viraram à esquerda, enquanto os da maratona seguiram em direcção à ponte D. Luís, passando junto aos restaurantes da Ribeira. Na outra banda, sempre junto ao rio, ida e volta até à Afurada, também ali com o menos agradável empedrado. No regresso ao Porto, na saída da ponte, um desvio rumo ao Freixo e regresso em direcção à meta instalada no Parque da Cidade.
Neste percurso de ida e volta, que desagrada a alguns dos participantes, só não se repetiu a zona da Ribeira mais chegada ao rio.
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     Os tempos obtidos não foram os melhores, pois o vento, de frente e de lado (quando está pelas costas não se dá por ele!) sempre teve alguma influência. Mas é assim, a beleza dos caminhos junto ao mar e ao rio, requer algo em troca. 
    O número de atletas que cortaram a linha de chegada (1668) foi, mais uma vez, o mais elevado em maratonas realizadas entre nós.
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    Como o tempo registado teve em consideração o relógio, e não o “chip”, gastei 3 horas e 22 minutos daquela bonita manhã para concluir a maratona, enquanto o vencedor necessitou, apenas, de 2 horas, 12 minutos e 14 segundos.
Foi mais uma agradável jornada desportiva, onde não faltou alguma animação musical, ao longo do percurso, quer através de grupos ou de simples aparelhagens.  
     Os abastecimentos, pela minha zona, estiveram à altura, não só em quantidade como em variedade, o mesmo não acontecendo com os que correram na casa das 5 horas, onde a água, tão preciosa, aos 25 kms, já não estava disponível.   
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    Os aplausos da assistência limitaram-se quase exclusivamente, como é hábito entre nós, aos familiares dos participantes e aos atletas que optaram por ficar de fora, ainda assim, a zona da meta apresentava um “funil” de gente entusiasmada, certamente os participantes na caminhada e corrida da família, que não se cansou de aplaudir quem já estava a escassos metros do objectivo. 
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De louvar, sempre, que uma instituição de solidariedade social (ADFA) foi contemplada com 50 cêntimos de cada inscrição!
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      Apesar das pequenas falhas, a corrigir em 2013, aqui ficam os parabéns à organização.

domingo, 4 de novembro de 2012

O SABOR DA FRATERNIDADE


Depois de um raio ter inutilizado aqui o computador portátil da “redacção” do Último Quilómetro e do nosso computador de secretaria começar a avariar ao ponto de qualquer tarefa, das mais simples mesmo, implicasse uma autêntica guerra de nervos a situação começou a ficar mesmo “preta” aqui na redacção.
Os “cortes orçamentais” inviabilizavam a compra de uma nova maquina, o conserto do portátil foi orçado num valor que para além de sair totalmente fora das nossas possibilidades nem sequer era compensatório tendo em conta o preço de um equipamento novo.
A reparação do fixo (que já conta quase dez anos de bons serviços prestados) implicava a remoção do mesmo e ficarmos privados de meios informáticos por tempo indeterminado.
Estávamos nós neste impasse, e tento cada vez mais dificuldade em desenvolver qualquer trabalho que implicasse o uso do computador, quando nos bateu à porta a solidariedade!
Nestes tempos conturbados e egoístas temos de confessar que ficamos espantados quando a solidariedade nos entrou pela redacção a dentro sorridente e fraterna.
Agora e graças a uma daqueles amigos que como cantava o Zeca Afonso são AMIGOS MAIORES QUE O PENSAMENTO temos aqui um computador montado por alguém que entendendo do assunto e com muito engenho e fraternidade nós consegui arranjar uma máquina em que tudo flui com tanta naturalidade que até estranhamos.
Não agradecemos porque as coisas melhores da vida como a solidariedade, a fraternidade ou o amor não se agradecem, retribuírem-se!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NA VIGÉSIMA CORRIDA DO MONGE


Depois de no ano passado uma constipação me ter “atirado” para os caminheiros não poderia faltar à vigésima edição daquela que é uma das mais antigas corridas de trail/montnha em Portugal.
Pese embora problemas no pé esquerdo recomendassem procedência teria mesmo que arriscar e estar em Janes na hora da partida.
Chegado cedo a Janes vou buscar o dorsal e rever grandes amigos ligados à organização desta prova.
Depois a habitual ida até ao bar da simpática colectividade que organiza a prova  em conjunta com a  Junta de Freguesia de Alcabideche e com o precioso apoio da Câmara Municipal de Cascais, Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada e Terras de Aventura
No referido bar o encontro com o Alex e filho, o Guilherme, e alguns dedos de conversa antes de me ir equipar e deixar a minha mulher para mais uma longa e paciente espera por este corredor da liga dos últimos.
Na hora da partida ainda encontrei as minhas “afilhadas” Isa e Rute que iam fazer a sua estreia em trail e mal sabiam o que lhes estava reservado!
Da minha prestação na prova não há muito a dizer.
Presentemente limito a gerir as provas com calma tentando tirar o máximo prazer das mesmas.
Nas subidas mais complicadas (pelo menos para a minha forma atlética)  troquei a corrida pela marcha até porque era a opção tomada pelos companheiros que corriam perto de mim e não valia a pena tentar correr quando o andamento seria semelhante a quem ia a caminhar e o desgaste bem maior.Julgo que nas subidas pouco fui ultrapassado.
Nas descidas a situação era bem diferente. Desço mal! Não tenho equilíbrio nenhum! As minhas condições morfológicas ao nível da passada são tudo menos próprias para descidas técnicas feitas a “voar”. Também tenho outro “problema” que é viver num sítio em que não tenho quaisquer possibilidades de treinar descidas técnicas (e isso mesmo que não ande muito, sempre se pode melhorar com os treinos mesmo para um “pé de chumbo como eu”!)
A solução foi ir deixando passar os atletas “voadores” e foram muitos!
Mas lá cheguei feliz a meta, embora essa felicidade esteja um pouco ensombrada pelo estado do pé que depois desta tareia vai “necessitar” de muito descanso para recuperar.
Mesmo tendo muitas dificuldades a descer adorei o percurso da prova que num traçado de pouco menos de 12 km consegue fazer um trail muito agradável e divertido com partes técnicas muito “engraçadas” para além de toda a beleza envolvente pese embora não dá muito para tirar os olhos do chão nas descidas pois há sempre o perigo de um contacto mais intimo com o solo da serra de Sintra.
De salientar que o percurso estava muito bem marcado e que havia sempre colaboradores a indicarem o caminho nos pontos mais complicados e que no final houve um esmerado serviço de massagens.
Lá voltaremos para a 21ª Corrida do Monge mas antes (lá para Maio) estaremos de novo na Sociedade de Instrução e Recreio Janes e Malveira para participarmos na Corrida do Guincho.

domingo, 28 de outubro de 2012

20ª CORRIDA DO MONGE - FOTOS

Fotos por Egas Branco - Fotografo / Caminheiro da equipe de reportagem do UK.

sábado, 27 de outubro de 2012

PAIXÃO PELOS TRILHOS


Na véspera da minha participação na 20ª Corrida do Monge, uma das mais antigas provas de trail / montanha portuguesas, aqui vos deixo uma foto da minha participação na 4ª edição do Crosse da Serra do Açor uma das mais míticas (e duras) provas de trail /montanha da década de 90 em Portugal
Foi a 2 de Maio de 1999 que decorreu essa quarta edição do Crosse da Serra do Açor, precisamente no dia em que completei 39 anos de idade.
Curiosamente corri outra prova de trail / montanha no dia em que completei 50 anos ou seja a 2 de Maio de 2010. Nesse dia participei no 8º Circuito de Arouca – Senhora da Mó e tive direito a bolo e tudo como podem ler aqui.
Desejo a todos os participantes na 20ª Corrida do Monge uma excelente prova e deixo uma palavra especial para as estreantes em trail Isa e Rute. Divirtam-se!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AINDA SEREI MARATONISTA?


Um amigo perguntava-me quando tinha sido a minha última maratona.
Socorrendo-me dos meus registos conclui que em 8 de Dezembro deste ano vai fazer 27 anos (!) sobre aquela manhã de chuva e granizo na Granja do Marquês, Sintra, onde eu conclui a última das minhas modestas quatro maratonas.
Foram necessárias 3 horas, 15 minutos e quarenta e três segundos para eu correr os míticos 42,195 km de uma maratona que me soube a frustração.
Na altura todos os indicadores apontavam para que baixasse das três horas na maratona, mas foi um daqueles dias em que a “coisa” não saiu!
Nem culpo a chuva, o vento e o granizo. Há dias assim!
As minhas modestas maratonas foram: Maratona Spiridon – Autódromo do Estoril, 18 de Dezembro de 1983 (3:28:14). Maratona de Torres Vedras – Torres Vedras, 9 de Dezembro de 1984 (3:19:10). Maratona Nacional do Inatel – Foz do Arelho, 21 de Abril de 1985 (3:10:27) e a já referida maratona na Granja do Marquês. Depois dessa data não mais correria a maratona mas ainda participaria na 2ª edição das 12 horas de Vila Real de Santo António, em 18 de Abril de 1987 classificando-me em 5º lugar com a marca 101,650 km.
Não mais voltaria às longas distâncias nem à Maratona mas em 1996 ainda voltaria a superar a distância da Meia Maratona ao correr a Transestrela, uma prova de trail / montanha que no fim-de-semana de 24 de Agosto levou os atletas de Gouveia até a Torre em duas etapas, respectivamente de 32 e 20 km.
Para além das participações acima referidas apenas ainda houve uma outra vez em que corri acima da meia maratona: tratou-se do saudoso Regional de Fundo da Associação de Atletismo de Lisboa, na distância de 30 quilómetros, percorridos entre o Guincho as antigas instalações FIL (Feira Internacional de Lisboa) na Junqueira.
Decorria o ano de 1985, mais precisamente o dia 17 de Março, quando este modesto corredor de pelotão percorreu esses 30 quilómetros em 2:08:33, numa prova integrada na preparação para a Maratona do Inatel, precisamente a prova onde obtive o meu recorde na distância.
Passados tantos anos sobre a minha última maratona a dúvida que me assola é se ainda serei maratonista?
Maratonista é um título que fica para toda a vida ou tem prazo de validade e tem que ser renovado?
Alguém me sabe responder a esta questão ou tem algo a dizer sobre o assunto?
Espero que ser-se maratonista seja um título que uma vez conquistado perdure para sempre, até porque não me sinto com forças para o revalidar, embora confesse que gostasse muito de ser capaz de o fazer!

Carlos Sá hoje (25 de Outubro) na RTP 1.


Carlos Sá hoje (25 de Outubro) na RTP 1.
21 horas, programa Linha da Frente.
A não perder!




terça-feira, 23 de outubro de 2012

9ª MARATONA DO PORTO – SAUDAÇÃO AOS CORREDORES


O Último Quilómetro saúda todos aqueles que vão participar na nona edição da Maratona do Porto, desejando-lhes uma óptima prova.
Desejamos também uma excelente estreia a todos os que vão correr pela primeira vez os míticos 42,195 km,

sábado, 20 de outubro de 2012

MARATONA DE LISBOA VERSUS MARATONA EM LISBOA


Conforme foi anunciado pelo JoãoLima, julgamos que em primeira mão no tocante à blogosfera corredora, a Maratona de Lisboa vai deixar de ser uma organização da Xistarca pois foi adquirida pela Competidor, organizadora da Rock’nRoll Series e passa a ser organizada pelo Maratona Clube de Portugal.
Essa mudança de “dono” da única prova na distância dos 42,195 km que a cidade de Lisboa conhece vai trazer alterações radicais na mesma, quase se podendo afirmar que se trata de uma nova maratona que Lisboa vai conhecer.
A prova vai passar a coincidir com a Meia Maratona de Portugal (Ponte Vasco da Gama) e realizar-se-á para o ano a 6 ou 13 de Outubro, segundo é referido no Facebook da Revista Spiridon.
O percurso desta nova Maratona de Lisboa será entre Cascais e a Expo sempre junto ao Tejo.
Com a experiência, e o poderio económico, destes organizadores temos a certeza que a esta prova vai ter outra dinâmica e outra visibilidade.
A realização em simultâneo com a Meia Maratona de Portugal, se pode parecer uma tarefa muito complicada, na nossa opinião até “facilita” as coisas, pois aproveita-se toda a estrutura da chegada, o que é muito importante.
Na anterior versão da Maratona de Lisboa já havia uma meia maratona integrada na mesma e com partida em local diferente da maratona e chegada em simultâneo. No fundo trata-se de fazer o mesmo mas tendo para isso recursos muito superiores.
Mas este juntar das duas provas pode ter quanto a nós um grande problema que tem a ver com o calor que eventualmente possa fazer na data da prova. Outra situação que tem a ver com a data é que ela continua “colada” com a Maratona do Porto e se em Dezembro a Maratona de Lisboa vivia muito dos estrangeiros que procuravam o nosso clima ameno para correr os 42,195 metros em Outubro já não será bem assim porque a concorrência a nível de maratonas na Europa é muita.
Quanto ao percurso confessamos que do ponto de vista meramente pessoal ele agrada-nos. Não é aquele percurso completamente plano para bater recordes (que em Lisboa é ridículo tentar encontrar) mas é um percurso bastante bonito e com características que o tornam muito “turístico”, podendo atrai muitos atletas estrangeiros desde que haja uma forte promoção da prova e se tenha tempo (alguns anos) para ela se cimentar no panorama internacional.
Mas onde queremos chegar com esta introdução era precisamente ao título deste texto, que pode parecer um paradoxo contraditório: maratona em Lisboa e maratona de Lisboa não é a mesma coisa?
Não! Nós afirmamos que não é!
Esta nova maratona para nós poder-se-ia chamar qualquer coisa como Lisboa Maratona do Tejo, uma prova que passa ao lado da cidade mas que não a mostra. É uma Maratona em Lisboa, mas não uma Maratona de Lisboa.
Uma prova que pode ser um óptimo cartaz turístico para Lisboa, mas que não mostra o verdadeiro “miolo” da cidade, os bairros típicos, as colinas de Lisboa, os miradouros enfim todo o encanto, único, da cidade que me viu nascer.
Conforme já escrevi aqui neste blogue, Lisboa continua a necessitar de alguém que tenha poderio económico, capacidade organizativa, determinação e paciência (sim que a implementação e consolidação de um projecto destes demora anos) para organizar a Lisboa Maratona das 7 Colinas conforme escrevia aqui.
Para já ficamos com esta Maratona de Lisboa, que confesso até me atrai e seduz, mas continua a faltar uma Maratona em Lisboa.
Acredito que um dia essa prova vai nascer até porque quando ainda na década de 90 sonhei (e não fui o único) com a realização de uma prova de montanha, nocturna, nas ruas da Capital sabia que um dia ele aconteceria.
Teve que se deixar o século XX e entrar uma dúzia de anos no século XXI para eu ver essa minha (nossa) ideia tornar-se realidade mas aconteceu!

terça-feira, 16 de outubro de 2012